sábado, 26 de outubro de 2013

Em busca de uma vida melhor...


Voltando ao tema da emigração, e depois de um bom livro que deixamos como sugestão ("Emigrantes" de Shaun Tan) partilhamos com vocês uma reportagem da SIC sobre esta temática.

Grande Reportagem SIC- "De volta a França" ( minuto 01:04)

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Filme: "In this World"


Mais um bom filme.
Este filme conta a história de dois primos afegãos que embarcam numa viagem clandestina de refugiados, do Paquistão para Inglaterra. Eles escapam de um campo de refugiados no Paquistão à procura de uma vida melhor em Inglaterra.

Filme: "Era uma vez na América"



Mais um bom filme. 
Este filme conta a história de um grupo de amigos judaicos que crescem juntos. Estes crescem como pequenos delinquentes nas ruas do Lower East Side, em Nova Iorque. Gradualmente estes crimes assumem proporções maiores e a máfia judaica passa a ter tanta força que os amigos do passado se tornam rivais. O entrelaçamento de companheirismo, ambição e traição leva a uma reviravolta na história, e, 35 anos depois, o único sobrevivente do grupo volta ao bairro para descobrir o que realmente aconteceu.


Um momento de brincadeira e ao mesmo tempo de aprendizagem - Um Jogo

Aqui fica uma sugestão de um jogo retirado do livro "FAROL", que tem como tema: Educação, Globalização e a Cidadania, para jogares sempre que quiseres. Vais ver que vais gostar.  


Educação para Todos?

Tem boa memória? Agora é a melhor altura para a testar!

Temas Educação, Globalização, Cidadania
Grau de Nível 2 complexidade
Tamanho do 6-30 grupo
Duração 90 minutos
Sinopse: Nesta atividade os participantes têm de localizar e juntar pares de cartas enquanto pensam nas desigualdades no acesso à educação por todo o mundo e no modo como se poderá alcançar uma "Educação para Todos".
Direitos relacionados
O direito à educação.
O direito ao desenvolvimento da personalidade.
O direito à igualdade, independentemente do sexo e estatuto social.
Objetivos 
Pensar na educação como uma questão de Direitos Humanos.
Analisar criticamente o nível de acesso a uma educação de qualidade em todo o mundo.
Encorajar a responsabilidade para a concretização do objetivo "Educação para Todos".
Materiais
1 Conjunto de cartas para cada três ou quatro participantes.
2 Folhas de papel mais grosso ou de cartão fino (tamanho A4) para cada três ou quatro participantes e cola (opcional mas preferível).
Tesoura.
Papel e canetas para as anotações na segunda parte.
Preparação 
Familiarize-se com as cartas.
Fotocopie as folhas com as cartas e cole-as no papel grosso para que durem mais. Recorte as 40 cartas e baralhe-as.

O exercício passo a passo
Esta atividade é constituída por duas partes: 1.ª parte – o jogo de memória; e 2.ª parte – o relato dos temas.

1.ª Parte. O jogo de memória (10 minutos)
1. Explique que há 20 pares de cartas. Cada par é composto por uma carta com uma frase e outra com uma imagem. A tarefa consiste em identificar os pares e agrupá-los.
Os textos das cartas relacionam-se ou com os objetivos do Fórum Mundial para a Educação (FME), no sentido de tornar a Educação para Todos uma realidade, ou com questões gerais sobre Direitos Humanos e Educação.
2. Explique aos participantes como se joga: os jogadores devem juntar-se em grupos de três ou quatro pessoas. Devem espalhar as cartas pelo chão com a face voltada para baixo. Cada jogador tem direito a virar duas cartas de cada vez. Se uma ou as duas forem afirmações o jogador deve ler o texto em voz alta para os restantes. Se as duas cartas formarem um par (imagem + afirmação), o jogador guarda-o e tem direito a jogar mais uma vez. Se as cartas não formarem par, o jogador deve voltar a pô-las exatamente no mesmo sítio onde estavam. Trata-se de um jogo de memória, pois os jogadores têm de memorizar o local das diferentes cartas para conseguirem formar mais pares.
3. O vencedor é o jogador que tiver conseguido fazer mais pares.

2.ª Parte. Relato dos temas (60 minutos)
1. Num quadro, faça uma pequena síntese dos temas abordados. Peça aos participantes que leiam os títulos das suas cartas (não o texto integral) enquanto os vai apontando.
2. Peça ao grupo para escolher quatro a seis temas que lhes despertem mais interesse.
3. Divida os participantes em grupos de quatro a cinco pessoas. Peça a cada pequeno grupo para selecionar dois dos tópicos que mais gostariam de debater. (Tente organizar os temas de forma a que dois grupos abordem o mesmo tópico para gerar mais ideias. Isto significa que os grupos terão de negociar quais os tópicos que serão debatidos.)
4. Quando os tópicos tiverem sido distribuídos, dê 20 minutos a cada grupo para poderem debater os dois tópicos escolhidos. O objetivo do debate vai depender da carta: se a carta tiver uma pergunta, o grupo terá de dar uma resposta; se for uma afirmação, terão de a comentar criticamente.
5. Passados os vinte minutos, chame os participantes para o plenário e para a análise. Fale de um assunto de cada vez. Dê cinco minutos a cada grupo para expor as suas respostas e conclusões, e reserve mais cinco minutos para as perguntas dos outros participantes.
6. Quando todos tiverem falado, avance para a análise final.

Análise e avaliação
Uma vez que já analisaram os vários tópicos, siga para a avaliação do jogo e do que foi aprendido.
Os participantes gostaram do jogo de memória?
Foi uma maneira apropriada para iniciar uma análise sobre questões de educação?
Como decorreram as discussões dentro de cada grupo? Todos sentiram que podiam participar?
Será que temos de enfrentar demasiados desafios? É possível existir uma "Educação para todos"?
O que é que vocês, o vosso grupo, ou a vossa comunidade podem fazer para contribuir
para esse objetivo comum da "Educação para Todos" no vosso país e/ou em países em vias de desenvolvimento?

Dicas para o animador
O jogo de memória tem como objetivo tornar mais divertido o processo de obtenção da informação necessária para a análise.
Esta atividade é muito simples de dinamizar. Certifique-se apenas de que lê as cartas antes do início da mesma. Não se esqueça de que tem de saber que cartas formam par, para que durante o jogo possa ajudar e verificar se os pares estão corretos. Quando estiver a explicar as regras do jogo, o melhor é mostrar um par para servir de exemplo. Alguns dos cartões têm acrónimos, por exemplo Fórum Mundial para a Educação (FME). Certifique-se também de que todos sabem o que cada acrónimo significa. (Veja na "Informação Complementar", em baixo).
Tenha também em atenção que um terço das cartas contém frases relacionadas com os objetivos proclamados no Fórum Mundial para a Educação (FME), que teve lugar em Dakar, no Senegal, em Abril de 2000. As restantes cartas são sobre questões relacionadas com Direitos Humanos e Educação, ou sobre questões que devem ser abordadas para se alcançar a qualidade desejada numa educação para todos.

Variantes
Se considerar que tem pouco tempo para a segunda parte, utilize a técnica descrita na atividade "Só Um Minuto" da página 256. Peça a cada participante para escolher um tópico das cartas e para falar sobre esse tópico durante um minuto sem hesitação ou repetições. Esta também pode ser uma boa opção caso considere que o grupo precisa de melhorar as suas capacidades de comunicação oral.
Sugestões para aprofundamento
Muitas das questões suscitadas no jogo de memória podem ser tratadas noutras atividades. Por exemplo, se quiserem explorar a questão dos orçamentos para a educação e para outras necessidades sociais e os orçamentos gastos na militarização, podem fazer a atividade "Dinheiro para Gastar" da página 133. Podem ainda tratar das questões relacionadas com a exploração do trabalho infantil e com a falta de acesso à educação com a atividade "A Vida de Ashique" da página 99.

1, 2, 3… Ação
As cartas revelam numerosos problemas que entravam o projeto "Educação para Todos". O grupo pode escolher qualquer um destes problemas, fazer uma breve pesquisa, pensar em solucioná-lo e passar à ação. Fale-lhes do 3.º capítulo que traz dicas sobre "como agir". E por que não escrever aos deputados ou ao Ministério da Educação a perguntar o que é que está a ser feito no nosso país para atingir os objetivos propostos durante o Fórum Mundial para a Educação?


Informação complementar
O direito à educação é um dos direitos sociais e económicos reconhecidos. Contudo, e embora os Estados tenham dado a sua concordância e assumido o compromisso de assegurar educação básica, gratuita, para todos, a realidade é bem diferente: a educação não é para todos, mas sim para uma minoria. A comunidade internacional uniu-se para enfrentar este desafio, no ano 2000, no Senegal, no Fórum Mundial para a Educação (FME). Os objetivos da conferência consistiam em avaliar os progressos alcançados na década de noventa para proporcionar educação básica, e renovar o compromisso da Educação para Todos. 1100 participantes de 164 países adotaram o Quadro de Ação de Dakar, comprometendo-se a alcançar uma educação básica de qualidade para todos até 2015. A UNESCO ficou responsável pela coordenação de todos os atores internacionais e pelo reforço da dinâmica global. Reconheceu-se que diferentes países enfrentam diferentes desafios. Por exemplo, enquanto alguns países se deparam com a falta de recursos, outros enfrentam a falta de vontade política. Um dos resultados da conferência foi a confirmação de que, para alcançar e assegurar os objetivos da Educação para Todos, é necessário estabelecer parcerias dentro dos países, apoiadas pela cooperação com agências e instituições regionais e internacionais. Durante esta reunião realçou-se a importância da educação para um desenvolvimento sustentável, para a paz, para uma participação efetiva na sociedade e para conseguir economias saudáveis, no séc. XXI. Um dos resultados positivos do FME foi o estabelecimento de objetivos específicos, de prazos, assim como a descrição das ações a realizar de forma a alcançar a Educação para Todos. Se iremos alcançar estes objetivos e se conseguiremos levar as ações a bom porto são questões que só podem ser respondidas se todos nós, a todos os níveis da sociedade, estivermos atentos e se lutarmos pela Educação para Todos.


Fonte: UNESCO, Educação para Todos: Relatório Final do Fórum Mundial para a Educação, 2000.

Cartas do jogo







segunda-feira, 7 de outubro de 2013

SUGESTÕES DE MÚSICAS PARA HOJE:

Black Eyed Peas - Where is the love


Michael Jackson - Earth Song


Eddie Vedder - Society

domingo, 6 de outubro de 2013

O Conceito de Educação Intercultural (Parte 1)



 A pedido da nossa docente, realizámos um trabalho de aula, onde tínhamos de pesquisar o conceito de Educação Intercultural e aqui estão os nossos trabalhos. 

A Educação Intercultural - Resumo de trabalho


http://www.emeraldinsight.com/fig/3220020104001.png
O comportamento em ambiente multicultural é inseparável das relações sociais e a educação intercultural intrínseca à formação da pessoa, enquanto cidadão, pelo que compete a todos nós, e muito particularmente à escola, desenvolver dinâmicas educativas que, envolvendo as famílias e a comunidade, promovam o desenvolvimento pessoal de crianças, jovens e adultos, para o desempenho de uma cidadania ativa e para a construção de sociedades democráticas no respeito pela diversidade cultural daqueles que nela interagem bem como daqueles que nela possam vir a interagir.
A educação intercultural pretende então promover o reconhecimento e a valorização da diversidade como oportunidade e como fonte de aprendizagem para todos, no respeito pela multiculturalidade das sociedades atuais, bem como desenvolver a capacidade de comunicar e incentivar a interação social, criadora de identidades e de sentido de pertença comum à humanidade.

Bibliografia:
http://hubmiur.pubblica.istruzione.it/web/istruzione/intercultura
http://it.wikipedia.org/wiki/Educazione_interculturale
http://translate.google.it/#it/pt/
http://ve.ese.ipcb.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=34&lang=pt

Trabalho elaborado por:
Ana Cardoso
Ana Oliveira
Stefano Castello


Educação Intercultural

Nos dias de hoje, uma das principais características das sociedades modernas é a sua multiculturalidade que é influenciada por diversos como por exemplo os fluxos migratórios. Esses fatores vão permitir que se introduzam novas características nas sociedades dos dias de hoje tornando-as assim mais diversificadas.
Segundo A. Sales e R. García (Programas de educación intercultural, 1997), a educação intercultural é “Un modelo educativo que propicia el enriquecimiento cultural de los ciudadanos, partiendo del reconocimiento y respeto a la diversidad, a través del intercambio y el diálogo, en la participación activa y crítica para el desarrollo de una sociedad democrática basada en la igualdad, la tolerancia y la solidaridad”.
Também o Conselho da Europa, através de Pieter Batelaan (Intercultural Education in the 21st Century: Learning to live Together, 2003) afirma que a educação intercultural “covers two characteristics of education that is appropriate in democratic multicultural societies: (1) «inclusion and participation», on one hand, and (2) «learning to live together», on the other hand.”
A educação intercultural consiste no desenvolvimento de uma compreensão e valorização dos outros ao mesmo tempo que se compreende e valoriza o eu. Possibilita uma melhor compreensão do conhecimento, dos limites, das dúvidas e das atitudes de cada um pelo seu confronto, interação e negociação com outras culturas.
O seu objetivo é envolver os jovens ativamente no processo de construção do mundo que os rodeia. É importante ao fazer uma observação, uma interpretação e uma integração e aceitação das pessoas no mundo que nos envolve.

Toda a formação ordenada visa desenvolver, quer nos grupos maioritários, quer nos minoritários:
- melhor compreensão das culturas nas sociedades modernas;
- maior capacidade de comunicar entre pessoas de culturas diferentes;
- atitudes mais adaptadas ao contexto da diversidade cultural, através da compreensão dos mecanismos psico-sociais e dos factores socio-políticos capazes de produzir racismo;
- maior capacidade de participar na interacção social, criadora de identidades e de sentido de pertença comum à humanidade.

Bibiliografia:
http://ve.ese.ipcb.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=34&lang=pt
http://ria.ua.pt/bitstream/10773/7259/1/Contributos%20da%20educa%C3%A7%C3%A3o%20intercultural.pdf

Trabalho elaborado por:
Cátia Barbosa
Joana Fecha
Sofia Pocinho

The Fence


The Fence, aqui fica a sugestão de um filme onde o genocídio cultural é evidente. Baseado no livro Follow the Rabbit-Proof Fence de Doris Pilkington Garimara. é uma história feita à base de factos reias onde a cultura de uma pequena menina falou mais alto.

"O nosso nome é o nosso património"

Ana Cardoso
O Porquê de me chamar Ana Cristina da Silva Cardoso? Então, o meu pai é que escolheu o meu nome, sempre adorou o nome Ana e decidiu colocar-me este nome visto que sou a primeira filha, Cristina foi uma homenagem que ele decidiu fazer à minha mãe. Silva é o nome de família da minha mãe e Cardoso o nome de família da parte do meu pai.

Ana Oliveira
A história do meu nome vem das raízes de uma grande família do lado paterno. O meu pai tem 4 irmãos, e todos eles sonhavam ter filhos quando eram mais jovens, e cedo começaram a formar família.
Como sempre foram todos muito unidos, decidiram levar essa união aos próprios filhos. Então combinaram que todos teriam de ter o nome Ana, em homenagem à mãe.
O primeiro a ter filhos foi o meu pai, e batizaram-me logo de nome Ana, a segunda criança a nascer ficou Joana, a terceira Mariana, a quarta Diana, e a quinta Juliana, e assim sucessivamente.

Cátia Barbosa 
O Porquê de me chamar Cátia? Bem tudo aconteceu porque a minha mãe conheceu uma filha de um ex patrão da irmã dela que se chamava Cátia e ficou a gostar muito do nome, e disse que quando tivesse uma filha que se iria chamar Cátia. Entretanto a minha mãe ficou grávida de uma menina (eu) e foi então que disse ao meu pai que queria que o nome fosse Cátia. O meu pai não disse que não e é então que eu me passei a chamar Cátia. 

Joana Fecha
O meu nome não tem grande história. Foi a minha mãe que, no meio de tantos nomes possíveis, escolheu Joana…Porquê? Acho que, simplesmente, porque era o nome que ela mais gostava. Diria mais que o segundo têm alguma razão de ser, pois na minha família tanto paterna como materna tenho pessoas cujo segundo nome é Filipa. Quem sabe não há alguma lógica familiar para tal…

João Fernandes
Chamo-me João! O meu nome, tal como tantos outros também tem uma história! Convém referir que o nome João é um nome bastante comum em toda a minha família! Existem nomes tal como: João Pedro, João Paulo, João Miguel, João José, João António, etc…No entanto, quando nasci, não foi difícil a escolha do meu primeiro nome, João! O meu segundo nome, Filipe, foi decidido pelo pai, que queria que não se repetisse tendo em conta os segundos nomes já existentes na família. Sou mais um João ! Ainda não sei o porquê desta escolha pelo nome João , mas talvez seja porque tenha existido alguém importante na história da minha família com o nome João que tenha marcado a história da minha família ! Ou então, foi meramente porque João é um nome comum. Esta é a história do meu nome. 

Sofia Pocinho

O meu nome é Sofia Fresco Pocinho. Inicialmente o nome escolhido pelos meus pais era Leonor mas a minha avó paterna pediu para me darem o nome de Sofia devido à existência de uma santa chamada Sofia. Fresco é o apelido da parte da minha mãe e Pocinho da parte do meu pai.